Entender as percepções e os comportamentos da população sobre a dengue e a vacinação, avaliando o impacto das fake news, canais de informação e barreiras à vacinação:
avaliar frequência e canais de informação sobre vacinas;
identificar reações a informações nas redes sociais;
investigar verificação e compartilhamento de informações;
explorar fake news sobre dengue e vacinação.
Pesquisa quantitativa com 2.000 entrevistas on-line, cobrindo diversas classes sociais e regiões do país.
Amostra desproporcional por classe social em todo o território brasileiro
com população acima de 18 anos
de todas as classes sociais.
Metodologia: coleta de dados realizada por plataforma on-line (Ipsos Digital).
Duração: realizada entre 30 de outubro e 06 de novembro.
Base: 2.000 entrevistados
Resposta múltipla (Índice de multiplicidade: 3.41)
Resposta múltipla (Índice de multiplicidade: 2:68)
*Céticos serão entendidos como aqueles que têm dúvidas ou não acreditam nos benefícios da vacina.
Base: 2.000 entrevistados
presta atenção nas campanhas de vacinação.
Céticos: 62%
Há uma clara tendência de aumento da atenção com a idade, com pessoas mais velhas prestando mais atenção sempre.
Base: 1.190 entrevistados que buscam ou recebem informações sobre vacinas nas redes sociais
Resposta múltipla (Índice de multiplicidade: 2.75)
Com filhos: 3.07
Resposta múltipla (Índice de multiplicidade: 2.14)
Emoções positivas
Emoções negativas
Céticos: 54%
Base: 2.000 entrevistados
Céticos: 81%
Com filhos: 97%
Resposta múltipla (Índice de multiplicidade: 2.14)
Com filhos: 3.22
Base: 2.000 entrevistados
Base: 1.643 entrevistados que compartilham informações sobre vacinas
Base: 2.000 entrevistados
mantiveram
a opinião original
45-54: 46%
55+: 49%
Homens: 48%
Sul: 51%
CDE: 45%
A: 30%
B: 39%
decidiram
se vacinar
25-34 e 35-44: 35%
Mulheres: 32%
Nordeste: 34%
Classe A: 45%
decidiram
se vacinar
CO: 20%
Céticos: 32%
decidiram
se vacinar
Céticos: 21%
Base: 2.000 entrevistados
Resposta múltipla (Índice de multiplicidade: 1.64)
Pessoas mais jovens e de classes sociais mais altas tendem a receber mais fake news por diversos canais. Há uma tendência de pessoas mais velhas e de classes sociais mais baixas receberem menos fake news ou não perceberem que receberam.
Pessoas com
filhos parecem estar mais expostas ou mais atentas a fake news
sobre vacinas em diversos canais de mídia tradicional (TV aberta, TV
fechada, jornais e revistas) e em meios de comunicação pessoal
(WhatsApp/
O grupo cético parece ser mais desconfiado das mídias tradicionais, identificando mais fake news nestes canais. O grupo que acredita nos benefícios parece ser mais crítico em relação às informações recebidas por canais digitais e pessoais.
Base: 2.000 entrevistados
Pergunta aberta
Efeitos
colaterais
Reações
Medo
Base: 2.000 entrevistados
afirmam ter algum medo em relação às vacinas
25-34: 36%
Mulheres: 33%
Sudeste: 31%
AB: 32%
Com filhos: 33%
Céticos: 56%
QUAIS?
Base: 2.000 entrevistados
Significativamente mais presentes na faixa etária de 55-99 anos (13% têm dúvidas, significativamente maior que outras faixas etárias).
Ligeiramente mais presentes entre homens (9% têm dúvidas, comparado a 8% das mulheres).
Não há diferenças regionais estatisticamente significativas para céticos.
Significativamente mais presentes nas classes CDE (9% têm dúvidas, 3% não acreditam nos benefícios).
Mais uniformemente distribuídos entre as faixas etárias, com ligeira predominância nas faixas mais jovens.
Mulheres têm uma porcentagem significativamente maior de crença em muitos benefícios (70%) comparado aos homens (63%).
A região Norte tem significativamente menos pessoas que acreditam em muitos benefícios (56%) comparado a outras regiões.
Classes A e B têm significativamente mais pessoas que acreditam em muitos benefícios (75% e 73% respectivamente) comparado às classes CDE (64%).
Base: 2.000 entrevistados
Base: 2.000 entrevistados
afirmam buscar algum
tipo de informação
sobre a dengue
CO: 85%
Sudeste: 81%
A: 88%
B: 80%
Com filhos: 86%
Conhecedores da vacina: 82%
Norte: 63%
CDE: 74%
Céticos: 65%
lembram de ter visto ou ouvido
alguma propaganda, campanha
ou ação sobre a Dengue
(últimos 12 meses)
55+: 57%
CO: 59%
Sul: 56%
B: 58%
Com filhos: 57%
Conhecedores da vacina: 59%
18-24: 40%
CDE: 51%
Norte: 37%
Céticos: 32%
Análise da pergunta aberta
TV (25% das menções)
Redes sociais
Internet
Mídia tradicional
Ações locais
Prevenção (evitar água parada)
Vacinação
Conscientização
Ações governamentais
Variável, com alguns recordando detalhes e outros apenas vagamente
Amplo, com exposição passiva e ativa
Geralmente neutra, com algumas menções positivas
Recorrente e sazonal, com menções a campanhas recentes
Base: 2.000 entrevistados
Resposta múltipla (Índice de multiplicidade: 1.01)
Análise da
pergunta aberta
alegações de ineficácia, perigo e
efeitos
colaterais graves.
minimização da seriedade da dengue.
desinformação sobre modos de contágio.
curas milagrosas e remédios caseiros ineficazes.
exagero ou minimização de casos e mortes.
dengue como invenção governamental.
principalmente com COVID-19.
Muitos respondentes receberam fake
news,
mas não lembravam detalhes
específicos.
Base: 2.000 entrevistados
consideram a dengue
uma doença grave
35-44: 93%
Mulheres: 93%
CO: 94%
Conhecedores da
vacina: 94%
Homens: 88%
Norte: 86%
Céticos: 73%
já tiveram
dengue
25-34: 44%
35-44: 44%
Mulheres: 42%
CO: 53%
Sudeste: 45%
Homens: 37%
Sul: 12%
conhecem alguém
que já teve dengue
18-24: 88%
35-44: 89%
Sudeste: 91%
CO: 91%
Conhecedores
da vacina: 89%
Sul: 61%
Céticos: 77%
conhecem alguém
que já faleceu em
consequência da dengue
25-34: 28%
Mulheres: 25%
CO: 29%
Nordeste: 25%
Conhecedores
da vacina: 26%
Sul: 13%
ouviram falar
recentemente sobre
alguma vacina contra
a dengue
Base: 2.000 entrevistados
35-44: 71%
CO: 69%
Sudeste: 66%
A: 72%
B: 75%
Com filhos: 69%
CDE: 60%
18-24: 48%
Céticos: 50%
declararam já ter se
vacinado contra
a
dengue**16% do
total
Base: 1.343 conhecedores da vacina
18-24: 39%
45-54: 34%
Norte: 35%
NE: 32%
Com filhos: 30%
35-44: 17%
CO: 17%
Céticos: 12%
declararam já terem
vacinado o(s)
filho(s)
contra a dengue
Base: 1.343 conhecedores da vacina
Norte: 33%
NE: 33%
Com filhos: 44%
CO: 21%
Céticos: 12%
acreditam que a
vacinação é uma forma
efetiva para a prevenção
contra a dengue
Base: 2.000 entrevistados
18-24: 91%
35-44: 91%
Norte: 91%
NE: 90%
CO: 90%
A: 94%
Conhecedores: 91%
Sudeste: 86%
Céticos: 53%
Base: 2.000 entrevistados
pagaria por uma
vacina contra a
dengue
45-54: 51%
NE: 48%
CO: 48%
A: 66%
Com filhos: 53%
Conhecedores: 47%
55+: 37%
Norte: 38%
Céticos: 16%
tomariam uma vacina
gratuitamente
disponível
em postos de saúde
18-29: 91%
Norte: 92%
NE: 87%
A: 94%
Com filhos: 90%
Conhecedores: 89%
Sul: 84%
Céticos: 47%
Análise da pergunta aberta
Base: 2.000 entrevistados
Resposta múltipla (Índice de multiplicidade: 3.38)
Base: 2.000 entrevistados
Resposta múltipla (Índice de multiplicidade: 2.14)
Base: 2.000 entrevistados
Resposta múltipla (Índice de multiplicidade: 3.79)
Base: 2.000 entrevistados
Base: 2.000 entrevistados
Base: 2.000 entrevistados
Esses números não só ilustram o impacto generalizado da dengue em nossa sociedade, mas também destacam a urgência de medidas preventivas eficazes. A alta conscientização e a experiência pessoal criam um terreno fértil para campanhas de vacinação bem-sucedidas.
Os pais, apesar de mais cautelosos e questionadores, demonstram atitudes mais positivas em relação à vacinação. Eles são mais propensos a buscar informações, prestar atenção às campanhas e se vacinar. Este "paradoxo parental" oferece uma oportunidade única de engajamento.
Buscam informações por diversos canais, têm posições mais favoráveis sobre vacinas e são mais propensos a se vacinar. Curiosamente, apesar de mais informados sobre possíveis efeitos colaterais, mostram maior tranquilidade quanto aos riscos da vacinação.
MÉDICOS
AGENTES
COMUNITÁRIOS
DE SAÚDE
TV ABERTA
desejam receber informações de vacinas contra a dengue nas redes sociais
relataram ter recebido fake news sobre vacinas nas redes sociais
PERFIL DOS
CÉTICOS
DESENGAJADOS
Tendem a ser mais velhos (+ de 55 anos)
Ligeiramente mais homens
Mais presentes nas classes C, D e E
Menos expostos a informações sobre vacinas
Menos propensos a buscar informações ativamente
BARREIRAS
PRINCIPAIS
Citam falta de conhecimento sobre eficácia
Preocupados com reações alérgicas
Ouviram que foi desenvolvida muito rapidamente
E não confiam nas fontes oficiais de informação...
OPORTUNIDADES
DE ENGAJAMENTO
dos céticos acreditam na efetividade da vacinação contra a dengue
confiam em médicos como a fonte mais confiável de informação
tomariam a vacina se estivesse disponível gratuitamente
acreditam que mais opções de vacina podem contribuir para a imunização da sociedade