Conheça a Dengue

perguntas
frequentes

Esclareça as principais dúvidas sobre dengue.

Sim. Para avaliação de eficácia, imunogenicidade e segurança da vacina, ao todo, 19 estudos clínicos, com cerca de 28.000 participantes de regiões endêmicas e não endêmicas de dengue, foram realizados.1

A vacinação começou com essa faixa etária porque foi estabelecida pelo Ministério da Saúde.2 Na cidade de Dourados/MS, a vacina está disponível para pessoas de 4 a 60 anos.3

A vacina foi distribuída em 686 cidades brasileiras, que incluem 16 Estados e o Distrito Federal. Essas cidades foram selecionadas por possuírem alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024 e maior predominância do sorotipo 2 do vírus da dengue (DENV-2).4

Atualmente, a vacina está disponível nos postos de saúde de diferentes regiões do país, de acordo com o Ministério da Saúde.5 Clique aqui para consultar o seu CEP

A vacina contra a dengue é indicada para pessoas de 4 a 60 anos de idade.1

A vacina da dengue da Takeda é tetravalente (atenuada).6

A vacina é exclusivamente para a proteção contra a dengue.1

São necessárias duas doses, com intervalo de 3 meses.1

Sim. A vacina contra a dengue pode ser aplicada em pessoas de 4 a 60 anos, independentemente de exposição prévia ou não.1

A vacina é contraindicada para mulheres gestantes, lactantes, para quem apresenta alergia severa a qualquer componente da vacina, pessoas com deficiências imunológicas de origem primária ou adquirida, e pessoas que convivem com HIV, que estejam ou não manifestando sintomas, desde que acompanhadas por evidências de comprometimento da função imunológica.6

A vacina foi distribuída em 521 cidades brasileiras, que incluem 16 Estados e o Distrito Federal. Essas cidades foram selecionadas por possuírem alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024 e maior predominância do sorotipo 2 do vírus da dengue (DENV-2).5

Febre, dor atrás dos olhos, machas vermelhas na pele, náusea e vômito, glândulas inchadas, dor de cabeça, dores musculares e articulares.5

A forma clássica da doença tem uma duração aproximada de 5 a 7 dias. Com o desaparecimento da febre, há regressão dos sinais e sintomas, podendo ainda persistir a fadiga por alguns dias. Porém, existem formas mais graves da dengue, levando à hospitalização e, consequentemente, aumentando o tempo da doença.5

A medida do repouso é para aliviar os sintomas. Além disso, não se agasalhar excessivamente e beber muito líquido para evitar a desidratação provocada pela febre, responsável por outros sintomas desagradáveis.5

Atenção: antitérmicos, analgésicos e anti-inflamatórios que contêm em sua fórmula ácido acetilsalicílico, como a aspirina, devem ser evitados.

As manchas são vermelhas. Ficar atento aos possíveis sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica.7

Foto de manchas vermelhas nas costas
Foto da bochecha de um bebê com manchas vermelhas
Foto da parte interna no cotovelo com manchas vermelhas

Vários métodos podem ser usados para o diagnóstico da dengue, como: hemograma, exames bioquímicos, testes virológicos, sorológicos e de detecção de antígenos.5

Quando a pessoa é infectada, o vírus entra na corrente sanguínea e se multiplica em órgãos, como baço, fígado e tecidos linfáticos, causando sintomas, como febre, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele, náusea e vômito, glândulas inchadas, dor de cabeça, dores musculares e articulares. Além disso, nas formas mais graves, a dengue também pode afetar coração, sistema nervoso central e outros órgãos-alvo.8

Uma pessoa pode contrair a dengue até 4 vezes, já que existem 4 tipos do vírus. As infecções secundárias, por um sorotipo diferente da infecção anterior, aumentam o risco de dengue grave.9

Os primeiros sinais e sintomas aparecem após o período de incubação que pode variar de 4 a 10 dias após a picada do mosquito. O início é semelhante aos sintomas gripais. Além disso, o mesmo mosquito também transmite chikungunya, febre amarela e zika.10

Durante a multiplicação do vírus, formam-se substâncias que agridem as paredes dos vasos sanguíneos, originando perda de líquido, por isso, a desidratação é perigosa. Além disso, há uma diminuição da circulação de plaquetas e um aumento da concentração do sangue.5

Não! O Aedes aegypti geralmente pica durante o dia, mas, dependendo da necessidade ou se existir algum mosquito vetor dentro de casa e o morador passar o dia inteiro fora, sem fonte de alimentação, pode acontecer de picar no período da noite para se alimentar.9

Citronela, andiroba e óleo de cravo são produtos que podem afastar o Aedes aegypti momentaneamente, mas não são garantia de extermínio do mosquito, além de usar repelentes. O indicado é observar o que o Ministério da Saúde recomenda: verificar se há depósitos e/ou qualquer objeto que possa acumular água e eliminá-los.11

Não. Nem todo mosquito é portador do vírus. Para a dengue acontecer, o mosquito precisa estar infectado. Além disso, nem todas as pessoas infectadas adoecem.12

Sim, pois é a fêmea que necessita do sangue em seu organismo para amadurecer seus ovos e assim dar sequência no seu ciclo de vida.5

Se estiver recebendo o tratamento adequado, com aplicação da quantidade correta de cloro, não há problema. Caso contrário, será um criadouro de mosquito.13

O Aedes aegypti é parecido com o pernilongo comum, e pode ser identificado por algumas características que o diferencia, como: corpo escuro e rajado de branco e possui hábito de picar preferencialmente durante o dia.14

Sim, porém a aplicação dos inseticidas atua somente sobre a forma adulta do mosquito, surtindo efeito momentâneo com poder residual de pouca duração.12

Sim. Entre outubro e março, período em que aumentam as chuvas, há uma maior proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, em ambientes quentes e úmidos.15

Hoje não existe um tratamento específico para a dengue, apenas o controle dos sintomas. Porém, com a detecção precoce da doença e cuidados médicos adequados, pode-se identificar os casos graves e reduzir a taxa de letalidade para menos de 1%.5

Referências

  1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. “Qdenga (Vacina dengue 1, 2, 3 e 4 atenuada): novo registro”. 03/03/2023. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/novos-medicamentos-e-indicacoes/qdenga-vacina-dengue-1-2-3-e-4-atenuada-novo-registro>. Acesso em 4 de dezembro de 2024.
  2. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Nota técnica nº 8/2024-CGICI/DPNI/SVSA/MS. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/notas-tecnicas/2024/nota-tecnica-no-8-2024-cgici-dpni-svsa-ms>. Acesso em 4 de dezembro de 2024.
  3. Governo de Mato Grosso do Sul. Dourados recorre a equipes extras, dia D e até carro de som para buscar meta de vacinação contra a dengue. Disponível em: <https://saude.ms.gov.br/dourados-recorre-a-equipes-extras-dia-d-e-ate-carro-de-som-para-buscar-meta-de-vacinacao-contra-a-dengue>#:~:text=Dourados%20%C3%A9%20a%20%C3%BAnica%20cidade,Ag%C3%AAncia%20Nacional%20de%20Vigil%C3% A2ncia%20Sanit%C3%A1ria)>. Acesso em 4 de dezembro de 2024.
  4. Ministério da Saúde. Entenda os critérios para a distribuição das primeiras doses da vacina contra a dengue. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/ noticias/2024/janeiro/entenda-os-criterios-para-a-distribuicao-das-primeiras-doses-da-vacina-contra-a-dengue. Acesso em 4 de dezembro de 2024.
  5. Ministério da Saúde. Dengue. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue>. Acesso em 4 de dezembro de 2024.
  6. Biswal S, Borja-Tabora C, Martinez Vargas L et al. TIDES study group. Efficacy of a tetravalent dengue vaccine in healthy children aged 4-16 years: a randomised, placebo-controlled, phase 3 trial. Lancet. 2020 May 2;395(10234):1423-1433. doi: 10.1016/S0140-6736(20)30414-1. Epub 2020 Mar 17. Erratum in: Lancet. 2020 Apr 4;395(10230):1114. PMID: 32197105.
  7. BVS. Atenção Primária em Saúde. Aparecimento de manchas vermelhas. Disponível em: <https://aps-repo.bvs.br/aps/como-identificar-os-sinais-e-sintomas-da-dengue-para-orientar-a-populacao/>. Acesso em abril de 2024.
  8. Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Casos graves de dengue podem causar hepatite e insuficiência renal. Disponível em: <https://www.saude.df.gov.br/web/guest/w/casos-graves-de-dengue-podem-causar-hepatite-e-insufici%C3%AAncia-renal>. Acesso em 4 de dezembro de 2024.
  9. World Health Organization. Dengue and severe dengue. Disponível em: <https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/dengue-and-severe-dengue>. Acesso em 4 de dezembro de 2024.
  10. Agência GOV BR. Dengue: como identificar, tratar e prevenir. Disponível em: <https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202402/dengue-como-identificar-tratar-e-prevenir>. Acesso em 4 de dezembro de 2024.
  11. Ministério da Saúde. Repelentes. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/aedes-aegypti/vigilancia-entomologica/repelentes>. Acesso em 4 de dezembro de 2024.
  12. Secretaria da Saúde. Dengue 100 Dúvidas. Disponível em: <https.dengue100duvidas.sp.gov.br/>. Acesso em 4 de dezembro de 2024.
  13. Prefeitura de Juiz de Fora. Prefeitura orienta como evitar que piscinas se transformem em criadouros do Aedes aegypti. Disponível em: <https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=67232>. Acesso em dezembro de 2024.
  14. Secretaria da Educação. Sobre Dengue. Disponível em: <http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=143>. Acesso em 4 de dezembro de 2024.
  15. Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Por que os casos de dengue aumentam no verão? Disponível: <https://www.saude.df.gov.br/web/guest/w/por-que-os-casos-de-dengue-aumentam-no-ver%C3%A3o-#:~:text=Com%20a%20chegada%20do%20ver%C3%A3o,mosquito%20Aedes%20Aegypti%20se%20intensifique.> Acesso em 4 de dezembro de 2024.

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