Febre, dor atrás dos olhos, machas vermelhas na pele, náusea e vômito, glândulas inchadas, dor de cabeça, dores musculares e articulares.1
A forma clássica da doença tem uma duração aproximada de 5 a 7 dias. Com o desaparecimento da febre, há regressão dos sinais e sintomas, podendo ainda persistir a fadiga por alguns dias.2 Porém, existem formas mais graves da dengue, levando à hospitalização e, consequentemente, aumentando o tempo da doença.
A medida do repouso é para aliviar os sintomas. Além disso, não se agasalhar excessivamente e beber muito líquido para evitar a desidratação provocada pela febre, responsável por outros sintomas desagradáveis.3
Atenção: antitérmicos e analgésicos que contêm em sua fórmula ácido acetilsalicílico, como a aspirina, devem ser evitados.
As manchas são vermelhas. Ficar atento aos possíveis sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica.4
Vários métodos podem ser usados para o diagnóstico da dengue, como: hemograma, exames bioquímicos, testes virológicos, sorológicos e de detecção de antígenos.1,6
Quando a pessoa é infectada, o vírus entra na corrente sanguínea e se multiplica em órgãos, como baço, fígado e tecidos linfáticos, causando sintomas, como febre, dor atrás dos olhos, machas vermelhas na pele, náusea e vômito, glândulas inchadas, dor de cabeça, dores musculares e articulares.1,7 Além disso, nas formas mais graves, a dengue também pode afetar coração, sistema nervoso central e outros órgãos-alvo.
Uma pessoa pode contrair a dengue até 4 vezes, já que existem 4 tipos do vírus. As infecções secundárias, por um sorotipo diferente da infecção anterior, aumentam o risco de dengue grave.1
Os primeiros sinais e sintomas aparecem após o período de incubação que pode variar de 4 a 10 dias após a picada do mosquito. O início é semelhante aos sintomas gripais. Além disso, o mesmo mosquito também transmite chikungunya, febre amarela e zika.8
Durante a multiplicação do vírus, formam-se substâncias que agridem as paredes dos vasos sanguíneos, originando perda de líquido, por isso, a desidratação é perigosa. Além disso, há uma diminuição da circulação de plaquetas e um aumento da concentração do sangue.9
Não! O Aedes aegypti pica durante o dia, mas, dependendo da necessidade ou se existir algum mosquito vetor dentro de casa e o morador passar o dia inteiro fora, sem fonte de alimentação, pode acontecer de picar no período da noite para se alimentar.1
Citronela, andiroba e óleo de cravo são produtos que podem afastar o Aedes aegypti momentaneamente, mas não são garantia de extermínio do mosquito, além de usar repelentes. O indicado é observar o que o Ministério da Saúde recomenda: verificar se há depósitos e/ou qualquer objeto que possa acumular água e eliminá-los.1
Não. Nem todo mosquito é portador do vírus. Para a dengue acontecer, o mosquito precisa estar infectado. Além disso, nem todas as pessoas infectadas adoecem. Cerca de 75% dos casos de dengue são assintomáticos e, nesse caso, não documentada pelas instituições de saúde.10
Sim, pois é a fêmea que necessita do sangue em seu organismo para amadurecer seus ovos e assim dar sequência no seu ciclo de vida.
Se estiver recebendo o tratamento adequado, com aplicação da quantidade correta de cloro, não há problema. Caso contrário, será um criadouro de mosquito.10
O Aedes aegypti é parecido com o pernilongo comum, e pode ser identificado por algumas características que o diferencia, como: corpo escuro e rajado de branco e possui hábito de picar preferencialmente durante o dia.11
Sim, porém a aplicação dos inseticidas atua somente sobre a forma adulta do mosquito, surtindo efeito momentâneo com poder residual de pouca duração.11
Sim. Entre outubro e março, período em que aumentam as chuvas, há uma maior proliferação do mosquito transmissor da dengue, o 𝘈𝘦𝘥𝘦𝘴 𝘈𝘦𝘨𝘺𝘱𝘵𝘪, em ambientes quentes e úmidos.7
Hoje não existe um tratamento específico para a dengue, apenas o controle dos sintomas. Porém, com a detecção precoce da doença e cuidados médicos adequados, pode-se identificar os casos graves e reduzir a taxa de letalidade para menos de 1%.1
precisamos falar sobre a dengue