Conheça a Dengue

PESQUISA
IPEC 2021

inteligencia em pesquisa e consultoria

Dengue: O Impacto da doença no Brasil

Pesquisa Ipec - Nov/2021

Pesquisa realizada para levantar informações sobre conhecimento da população brasileira sobre a dengue.​

Foram realizadas 2.000 entrevistas, representativas da população acima de 18 anos, de todas as classes sociais e regiões do país, entre os dias 19 e 30 de outubro, aplicadas por telefone.​

Margem de erro é de 2pp, com intervalo de confiança de 95%.

PERFIL DA AMOSTRA

Sexo

53% feminino

feminino

47% masculino

masculino

Idade

grafico idade
grafico idade
grafico idade
grafico idade
grafico idade

Classe

33%

A e B

42%

C

25%

D e E

Escolaridade

43% lapis

Ensino
fundamental

36% livros

Ensino
médio

21% capelo

Ensino
Superior

Região

Perspectiva da população sobre a dengue

Apesar de ter sido citada de forma espontânea por menos de 40% da população, quando estimulada, praticamente 100% conhece a dengue, mesmo que de ouvir falar.​​

Lembrança espontânea de um surto

Dengue
39%
H1N1
24%
chikungunya
18%
Febre amarela
15%
ZYCA
10%
Sarampo
9%
Gripe Comum
7%
Não sabe / Não Lembra
20%

MAIOR citação entre

Mulheres:

42%

Ensino superior:

47%​

Teve dengue:

51%

MENOR citação entre

55 anos ou mais:

29%

Região Sul:

21%​

D e E:

32%

99% dos respondentes

lembraram da DENGUE quando estimulados​

CONTATO COM A DENGUE

Por mais que quase todos conheçam, 30% das pessoas afirmaram já terem tido dengue. No geral, 70% das pessoas conhecem alguém que já teve.​ Maior presença de pessoas que já tiveram dengue no Norte/Centro Oeste e menor no Sul.​​

Conhece quem teve

70%

SIM

Já teve Dengue

30%

SIM

N/CO​
45%​
NE
39%​
SE
27%
SUL
9%

Quantas vezes (espontâneo​)

70%

1 vez

23%

2 vezes

6%

3 ou mais

Em média
1,4
vezes
Média por região​
N/CO​
1,55
NE
1,40
SE
1,35
SUL
1,13

MUDOU ALGO EM CASA APÓS TEREM A DOENÇA

Por mais que quase todos conheçam, 30% das pessoas afirmaram já terem tido dengue. No geral, 70% das pessoas conhecem alguém que já teve.​ Maior presença de pessoas que já tiveram dengue no Norte/Centro Oeste e menor no Sul.​​

Não mudou nada/Não lembra
45%
Cuidado com água acumulada/recipientes com água
30%
Aumentou a limpeza no quintal de casa
17%
Mantém caixas d'água ou reservatórios de água sempre tampados
14%
Evita deixar água parada nos "pratos" de vasos de plantas
13%
Coloca areia nos "pratos" de vasos de plantas
7%
Aumentou a limpeza dentro de casa
7%
Deixa garrafas com a boca para baixo/Cuidado com garrafas
6%
Cuidado com o lixo
6%
Não acumula coisas desnecessárias
4%

Dos 30% que tiveram dengue,
55% fizeram
alguma mudança em casa
após terem a doença​.

PERCEPÇÕES GERAIS SOBRE A DENGUE​

Apesar de saberem que a dengue existe, várias informações básicas não são de pleno conhecimento da população. O ponto mais crítico é que 31% das pessoas acreditam que a dengue deixou de existir na pandemia. ​

PERCEPÇÕES GERAIS SOBRE A DENGUE​
A dengue é uma doença que pode levar à morte
A pandemia fez você ter maior cuidado com sua saúde
A dengue pode impactar sua qualidade de vida
Tem medo dos seus familiares pegarem a dengue
É uma doença com alto risco de pegar
Tem medo de pegar a dengue
A dengue deixou de existir na pandemia
Porcentagens
% Média Concorda
%
4
2
5
6
83
1
4,64 89%
4
2
6
9
78
1
4,56 87%
6
4
9
11
70
1
4,36 81%
8
4
9
8
70
1
4,29 78%
8
5
16
12
58
1
4,08 70%
13
6
11
8
61
1
4,00 69%
55
5
8
5
26
1
2,42 31%

1 Discorda totalmente

2

3

4

5 Concorda totalmente

Não sabe

Mais intenso em

Classes D e E: 44%

Classes A: 21%

Classes B: 19%

45 a 54: 37%

55+: 41%

Fundamental: 43%

FORMAS DE CONTÁGIO​

A forma exata de contágio também não é de pleno conhecimento da população, apesar de já ser bem conhecida.​

Picada do mosquito
76%
Água parada
24%
Água contaminada
6%
Falta de higiene/sujeira
2%
Lixo/lixo acumulado
2%
Contato de pessoa para pessoa (aperto de mão, abraço sangue, DST,...)
4%
Não sabe/não lembra
8%

MAIOR citação entre

Classe A:

91%

Classe B:

83%​

Teve dengue:

83%

MENOR citação entre

55 anos ou mais:

68%

Região NE:

68%​

Classes D e E:

66%

Ensino fundamental:

68%

Chances de contágio

Se sente totalmente seguro
11%
Se sente seguro, mas acredita que exista uma chance de pegar
46%
57% se sente
seguros
Não sabe/ não se preocupa com a chance de pegar
5%
Não se sente seguro, acha que existe uma chance de pegar
21%
Se sente totalmente em risco de pegar dengue
17%
38% não se sente seguros

MAIOR citação entre

18 a 24 anos:

76%

Sul:

70%​

SITUAÇÕES DE MAIOR RISCO DE CONTÁGIO​​

Mesmo tendo grande assertividade para os locais com maior risco de contágio, mais de 50% das pessoas associaram como situações de risco: pessoas que nunca tiveram dengue, mais velhas e imunidade baixa.​

Pessoas com maior risco de contágio

Que moram onde tem água acumulada
99%
Que moram em ambientes sujos
96%
Com imunidade baixa
80%
Que não usam repelente
72%
Que nunca tiveram dengue
58%
Mais velhas/os idosos
57%

REINCIDÊNCIA DA DENGUE​

A quantidade de vezes possíveis para pegar dengue é desconhecida pela maioria.
59% declaram não saber.​

Quantas vezes uma pessoa pode pegar dengue

3%

1 vez

12%

2 vezes

8%

3 vezes

2%

4 vezes

16%

Um número ilimitado

56%

Não sabe

[média 2,43 vezes]

DENGUE x COVID-19​

A maioria acredita que o risco de contágio da dengue se manteve igual, mas 22% acreditam que diminuiu.​

Durante a pandemia, o risco de contágio da dengue

53%

Se manteve igual

22%

diminuiu

25%

aumentou

40%

A população tomou mais os cuidados/ficou mais em casa e cuidou mais/ não deixou água

28%

Não ouviu mais falar em dengue​

22%

Toda doença agora é COVID-19/não tem casos de dengue

MAIOR citação entre

45 a 55 anos

26%

55+

31%​

D e E

33%​

Ensino fundamental

29%​

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS SINTOMAS​​

Por ser uma doença com vários possíveis sintomas, tivemos um alto número de citações, com maior concentração na febre, dor no corpo e dor de cabeça.​

3 Principais

Febre/Febre alta
81%
Dor no corpo/dores musculares/corpo ruim
52%
Dor de cabeça
49%
Manchas avermelhadas no corpo
15%
Mal-estar/cansaço
13%
Náuseas, enjoo, vômito
13%
Dor atrás dos olhos
9%
Dor nas articulações
6%
Diarreia
5%
Calafrios/tremores
2%
Sintomas de gripe/coriza/tosse/dor de garganta
2%
Não sabe/não lembra
9%

Sintomas

Febre/Febre alta
85%
Dor no corpo/dores musculares/corpo ruim
61%
Dor de cabeça
56%
Manchas avermelhadas no corpo
25%
Mal-estar/cansaço
23%
Náuseas, enjoo, vômito
20%
Dor atrás dos olhos
15%
Dor nas articulações
12%
Diarreia
9%
Coceira/alergia
3%
Sintomas de gripe/coriza/tosse/dor de garganta
3%
Falta de apetite
3%
Sangramento (nariz, gengiva)
3%
Não sabe/não lembra
7%

AÇÕES APÓS O DIAGNÓSTICO PRÉVIO​​​

Ao desconfiar que está com dengue, os cuidados especializados são buscados pela população (92%), seja marcando uma consulta, indo a um posto de saúde, pronto-socorro ou fazendo exames. Poucos se automedicam em casa.​ ​

Espontâneo

Procuraria um médico/marcaria uma consulta
61%
Iria a um posto de saúde
35%
Tomaria algum remédio que acredita resolver
8%
Tomaria muito líquido (hidratação)
5%
Iria a um hospital/pronto-socorro/emergência
4%
Faria exames
3%
Ficaria de repouso/descanso
3%
Não sabe/não lembra
1%
Em caso de suspeita de dengue, busque auxílio médico

Muitos acreditam que remédios são essenciais para o tratamento da dengue, sejam eles indicados por um médico ou para dor/febre. Mas, junto com isso, tomar muito líquido e repousar também são ações consideradas muito importantes e bem praticadas.​ ​

Com remédios indicados por um médico
30%
Tomar muito líquido
29%
Com remédios para dor e/ou febre/analgésico/antitérmico
25%
Repouso/descanso
21%
68% citaram uma
das 4 principais
respostas

90% procurariam
cuidados especializados
antes
Não sabe/ não se preocupa com a chance de pegar
5%
Tem que ir ao hospital/posto de saúde/consulta médica
13%
Tem que tomar soro (acesso venoso)
8%
Com remédios que não precisam de receita médica
4%
Com boa alimentação/alimentação adequada
4%
Não sabe/não lembra
20%
Em caso de suspeita de dengue, busque auxílio médico

Dos 9% que acreditam que a dengue não pode ser evitada, “não tem controle sobre os outros” e “não tem controle sobre o mosquito” são citadas como principais razões. Poderia ser reforçado em campanhas para maior conscientização. ​

Dengue pode ser evitada

Por quais razões não acha que a dengue pode ser evitada

Não tem como controlar o cuidado dos outros
45%
Não tem como controlar o mosquito
24%
Tem mosquitos da dengue em todos os lugares
17%
Pode estar andando na rua e ser picado
12%
Falta de saneamento básico
3%
Sem doença o mundo não existiria/da natureza
1%
Não tem uma vacina específica
1%
Não passa frequentemente o carro fumacê
1%
Não sabe evitar
17%

Para se prevenir, o principal foco da população é não deixar água parada, cuidado que é feito por 69% dos entrevistados, sendo realizado diariamente pela maioria. ​

AÇÕES DE PREVENÇÃO

Prevenção
.
(entre quem considera que a dengue pode ser evitada)
Não deixa água parada 69%
Mantém limpeza no quintal de casa 29%
Evita deixar água parada nos “pratos” de vasos de planta​s 23%
Mantém as caixas d’água ou reservatórios de água tampados 21%
Mantém limpeza dentro da casa​ 20%
Não deixa lixo/entulho acumulado​ 19%
Deixa as garrafas com a boca para baixo/cuidado com garrafas​​ 12%
Coloca areia nos “pratos” de vasos de plantas​​​ 10%
Usa repelente​​​​ 7%
Mantém os ralos sempre limpos​​​​​ 5%
Mantém as calhas sempre limpas​​​​​​ 4%

FREQUÊNCIA QUE REALIZA AS AÇÕES

FREQUÊNCIA QUE REALIZA AS AÇÕES
diário
76%
57%
70%
68%
81%
73%
69%
37%
53%
58%
-
Porcentagem
semanal
18%
34%
20%
9%
17%
21%
15%
24%
21%
30%
-
Em caso de suspeita de dengue, busque auxílio médico

Para se prevenir, o principal foco da população é não deixar água parada, cuidado que é feito por 76% de forma diária. ​ ​

AÇÕES DE PREVENÇÃO

AÇÕES DE PREVENÇÃO
(entre quem considera que a dengue pode ser evitada)
Não deixa água parada 69%
Mantém limpeza no quintal de casa 29%
Evita deixar água parada nos “pratos” de vasos de planta​s 23%
Mantém as caixas d’água ou reservatórios de água tampados 21%
Mantém limpeza dentro da casa​ 20%
Não deixa lixo/entulho acumulado​ 19%
Deixa as garrafas com a boca para baixo/cuidado com garrafas​​ 12%
Coloca areia nos “pratos” de vasos de plantas​​​ 10%
Usa repelente​​​​ 7%
Mantém os ralos sempre limpos​​​​​ 5%
Mantém as calhas sempre limpas​​​​​​ 4%

FREQUÊNCIA QUE REALIZA AS AÇÕES

FREQUÊNCIA QUE REALIZA AS AÇÕES
diário semanal quinzenal mensal .
menos frequente
não sabe
76% 18% 1% 1% 1% 2%
57% 34% 3% 3% 1% 1%
70% 20% 2% 2% 0% 7%
68% 9% 1% 1% 12% 2%
81% 17% 1% 1% 1% -
73% 21% 3% 3% 1% 2%
69% 15% 1% 1% 2% 7%
37% 24% 11% 11% 5% 13%
53% 21% 2% 2% 12% 3%
58% 30% 5% 5% 3% 1%
- - - - - -

Cerca de metade dos respondentes consideram que os cuidados com a dengue durante a pandemia diminuíram.​ ​

CUIDADOS COM A DENGUE​ DURANTE A PANDEMIA​

33% Se mantiveram
iguais
48% Diminuíram
19% Aumentaram

MAIOR citação entre

N / CO

55%

D e E

56%​

Ensino fundamental

54%​

AÇÕES REALIZADAS NA REGIÃO ONDE RESIDE​​​

Apenas 23% dos respondentes falaram não ter visto nenhuma ação da prefeitura/governo neste ano. Mesmo com as restrições da pandemia, muitos afirmaram ter recebido visitas e ter visto campanha em posto de saúde. ​

BUSCA POR INFORMAÇÕES SOBRE DENGUE

38% dos respondentes declaram ir buscar informações sobre a dengue principalmente na internet e em postos de saúde.

Espontâneo

Internet (sites, páginas, Google etc.)
61%
Posto de saúde
35%
TV aberta
18%
Agente comunitário
12%
Redes sociais (Facebook, Instagram, Youtube etc.)
13%
Jornal/revistas
9%
Rádio
4%
Médicos
4%
Com amigos/vizinhos/pessoas próximas
4%
TV fechada
3%
Palestras
3%
Panfletos informativos
3%
Internet tende a ser mais citada, quando os graus de instrução e de classe social são mais altos, enquanto posto de saúde e agentes comunitários, quando os graus de instrução e classe social são mais baixos

RECALL DE COMUNICAÇÃO SOBRE DENGUE

44% lembram de ter visto propaganda sobre dengue, principalmente, na TV aberta.​

Viu Propaganda sobre dengue nos últimos 12 meses

Canais

TV aberta
63%
Rádio
18%
Posto de saúde
14%
Redes sociais (Facebook, Instagram, YouTube etc.)
10%
Internet (sites, páginas, Google etc.)
10%
Carro de som (carro na rua)
8%
Jornal/revistas
7%
Agente comunitário
5%
TV fechada
4%
Banners/outdoors/informativos pela cidade
3%
Panfletos informativos
3%

INTERESSE EM RECEBER INFORMAÇÕES SOBRE DENGUE​

62% dos entrevistados querem receber informações sobre a dengue e estão abertos para diversos canais. ​

INTERESSE EM RECEBER INFORMAÇÕES SOBRE DENGUE​
TOTAL
BASE: NÃO PONDERADA​ 1.236​
(A)
75%
Agente comunitário​ 74%
Tv aberta 73%
Posto de saúde 70%
Internet ( sites, páginas, Google etc ) UMLH
Redes sociais (Facebook, Instagram, YouTube etc.)​ 69% MLH
Médicos 66%
INTERESSE EM RECEBER INFORMAÇÕES SOBRE DENGUE
GÊNERO IDADE CLASSES ESCOLARIDADE REGIÃO​ PERFIL CIDADE​ TEVE DENGUE​
Masculino Feminino 18 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 anos ou + A B C DE Fundamental Médio Superior N/CO NE SE S Menos endêmico Mais endêmico Sim Não
516 720 128 280 320 247 261 60 348 555 273 448 541 247 186 339 550 161 921 315 401 835
(B)​ (C) (D) (E) (F) (G) (H) (I) (J) (K) (L) (M) (N) (O) (P) (Q) (R) (S) (V) (W) (X) (Y)
78% C 72% 71% 77% 77% 70% 78% G 73% 76% 72% 77% 72% 78% M 73% 75% 75% 74% 76% 75% 73% 73% 75%
74% 73% 68% 78% DG 76% 71% 75% 73% 74% 73% 74% 73% 75% 72% 79% S 75% 72% 70% 75% W 69% 71% 72%
76% 72% 72% 79% AG 73% 71% 72% 76% 73% 71% 77% 70% 76% M 77% M 73% 74% 74% 71% 75% 69% 71% 75%
71% 69% 79% AGH 84% AFGH 73% GH 65% H 53% 83% AKL 76% AKL 69% L 62% 59% 76% 82% 74% Q 65% 72% Q 69% 70% 71% 73% 69%
68% 70% 79% AGH 81% AFGH 72% GH 63% H 53% 78% L 76% AKL 68% 63% 60% 76% 76% AM 71% 68% 69% 72% 69% 69% 71% 68%
69% 64% 67% 72% G 67% 62% 65% 73% 67% 64% 69% 62% 69% M 70% M 68% 68% 66% 64% 68% 62% 67% 66%

PREOCUPAÇÃO COM FAKE NEWS​

Por fim, quando questionados sobre a verificação de assuntos de saúde, buscando entender o quanto as fake news impactam a população, 81% disseram checar a veracidade das informações.

Fontes que usam para checar informações

Verifica na internet - Google
32%
Verifica na internet - sites de notícias
30%
Procura algum profissional da saúde
18%
Espera para ver no jornal da TV
10%
Verifica com amigos/colegas
7%
Procura algum agente comunitário
7%
Verifica com os pais/familiares
4%
Posto de saúde/hospital
4%
Verifica em sites do governo
2%
Redes sociais
2%

Principais aprendizados

39% dos entrevistados lembram espontaneamente de surto de dengue nos últimos anos.

70% conhece alguem
que já teve dengue e 30% já tiveram
Há uma grande diferença entre as regiões geográficas
com relação à proporção da população que já contraiu a doença:

70% apenas uma vez e 6% tiveram
dengue 3 vezes ou mais.

91% acreditam que a dengue pode ser
evitada e 9% que não pode ser evitada​.

Desconhecimento

12% desconhecem a forma de contágio da doença, principalmente entre as pessoas com menor grau de instrução (ensino fundamental)​.

59% desconhecem a quantidade de vezes que uma pessoa pode contrair a doença e 16% consideram que podem contrair um número ilimitado de vezes. Apenas 2% reconhecem que uma pessoa pode pegar dengue até 4 vezes.

Apesar de termos alta assertividade para os locais com maior risco de contágio, mais de 50% associaram como situações de risco: pessoas que nunca tiveram dengue, mais velhas e com imunidade baixa​.

20% não sabem como é o tratamento​.

Mesmo que a maioria acredite que o risco de contágio da dengue se manteve igual durante a pandemia da COVID-19, 22% acreditam que o risco diminuiu​.

E ainda cerca de 1/3 dos entrevistados consideram que a dengue deixou de existir na pandemia, mais intenso na população acima de 45 anos, classes sociais D e E e com menor nível de escolaridade.

O fato de considerarem que a dengue deixou de existir nesse momento, pode levar ao relaxamento das ações preventivas, aumentando o risco de contraírem a doença.

Além disso, 57% se sentem seguros em relação à chance de pegar dengue​.

Cerca de metade dos entrevistados consideram que os cuidados com a dengue diminuíram no cenário da pandemia. Esse percentual cresce para 54% na escolaridade fundamental; 55% na região N/CO e 56% na classe D/E.

Lembranças de ações governamentais a respeito da Dengue​

77% lembram de alguma ação, principalmente ligada ao agente comunitário (visitas e inspeções) e campanhas nos postos de saúde.

Lembrança de Comunicação

44% lembram de comunicação sobre dengue e têm a percepção de ter visto na TV aberta​.

Busca de informações

38% declaram não buscar informações sobre dengue; quando o fazem, é principalmente por meio do Google e de postos de saúde.

Interesse em receber informações

62% têm interesse por meio de diversos canais, entre eles agentes comunitários, TV aberta, postos de saúde e internet, todos com 70% ou mais de citação​.

Referências

  1. Dengue: o Impacto da doença no Brasil - Pesquisa Ipec – JOB 211249 – Novembro/2021.